Listas O Sessentista

Os 50 melhores álbuns de 2015, por O Sessentista

E então chegou o final de ano, essa época em que aproveitamos para relembrar tudo o que aconteceu de relevante desde Janeiro até este mês de Dezembro. No que diz respeito à música, essa época nos trás as tão esperadas – e criticáveis – listas das revistas e blogs grandes de melhores lançamentos do ano. É claro que O Sessentista não ficaria de fora. Assim, pedi ajuda ao amigo Emanuel Borges (de Macuco-RJ para o mundo) e juntos elaboramos esta lista com 50 nomes que representam o que de melhor aconteceu em 2015, na nossa opinião.

Foi um ano de grande produtividade e alta qualidade tanto nacional quanto internacionalmente. À medida que os meses vinham e iam, novos nomes surgiram e nomes conhecidos vieram reafirmar seu status; novos álbuns lançaram e afirmaram tendências. Alguns nomes aqui citados com certeza marcarão época, como o genial “To Pimp a Butterfly”, de Kendrick Lamar, que talvez seja o grande artista de nossa geração. Tivemos bons lançamentos em diversos gêneros e tentamos demonstrar isto por meio de uma lista bem diversificada e o mais abrangente possível.

Enfim, sigamos para o que realmente interessa: a famigerada lista Continuar lendo

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Descubra, Folk

3×1: Sufjan Stevens, Laura Marling e The Tallest Man of Earth

Escondidos os grandalhões do mainstream, estão artistas pequenos, que talvez nunca conhecerão a emoção de estar na capa da Rolling Stone ou de ser concorrente ao Grammy, mas que transbordam qualidade em seus trabalhos e merecem sua atenção. Neste ano, o folk foi protagonista no cenário da música. Como prova disso: alguns álbuns do gênero têm sido unanimidade nas famigeradas listas de melhores do ano, inclusive a LISTA O SESSENTISTA.  No 3×1 de hoje, falarei de três álbuns folk que com certeza se enquadram nessa descrição: “Carrie & Lowell”, “Short Movie” e “Dark Bird Home”. Continuar lendo

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Indie, Música Brasileira, Psychedelic Rock, Sem categoria

Manual: Boogarins em uma avalanche de psicodelia

Em algum momento do ano de 2013 ouvi falar de  certa banda brasileira que estava chamando bastante atenção e causando certo burburinho entre os fãs da música indie com seu primeiro álbum. Não contive a curiosidade e fui conferir aquele som. Nada parecia mais atraente aos meus ouvidos naquele momento. Logo perceberia que nada soaria tão atraente aos meus ouvidos naquele momento. A banda em questão era a goiana Boogarins, que acabara de lançar As Plantas que Curam. Dois anos depois, chegou ao fim a espera ansiosa por um novo trabalho da banda, com o lançamento de Manual (ou guia livre de dissolução dos sonhos). Continuar lendo

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Indie, Música Brasileira

O turbilhão de sentimentos do Agreste de Troco em Bala

É o ato constante de apaixonar-nos por novas sonoridades e melodias que faz com que se renove em nós o encanto pela música e o desejo pela novidade. O desejo pela novidade faz com que a busquemos cada mais, ampliando nosso conhecimento, reinventando nosso gosto. Dentre as minhas tantas descobertas recentes, a banda Troco em Bala foi a que mais me marcou. Foi bem difícil não me encantar por seu debut Agreste desde a primeira vez que o ouvi e foi ainda mais difícil parar de ouvi-lo depois quando passei a senti-lo. É dele que falarei hoje. Continuar lendo

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3x1, Alternative Rock, Garage Rock

3×1: Slaves, Du Blonde e Drenge.

Com a internet, nossos horizontes musicais foram expandidos e passamos a entrar em contato com uma diversificada oferta de material musical, vindo de todos cantos do Brasil e do mundo. Por conta da grande oferta, torna-se grande a demanda de tempo para ouvir o que há de relevante sendo lançado. Acompanhar tudo é impossível, é sabido, mas tirar um tempo para ouvir os destaques é primordial para continuar a expandir os tais horizontes e atualizar nossas bibliotecas. Continuar lendo

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Experimental, Psychedelic Rock

Tame Impala, Currents: décadence inélégante

Tame Impala despontou em 2012 como uma das principais bandas do meio indie. Naquele ano lançaram seu segundo trabalho, o elogiadíssimo Lonerism, que, com os hits fáceis Feels Like We Only Goes Backwards, Elephant, Apocalypse Dreams e Be Above It, elevaram a banda australiana ao mainstream. A banda – que na verdade só é uma banda quando sobe no palco, já que no estúdio tudo tem as mãos de Kevin Parker – encabeça a cena psicodélica originada na cidade de Perth, Austrália e é referência de qualidade, sutileza, lisergia e excentricidade. Bem, pelo menos costumava ser antes do recém-lançado Currents, seu terceiro álbum de estúdio.
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Indie, Música Brasileira, MPB, Pop

Temos que conversar sobre a banda Dônica

Em uma roda de discussão sobre música, volta e meia aparece alguém que enche e peito e ergue a voz para afirmar que “hoje em dia não se faz música boa”, fazendo coro a um discurso que, infelizmente, ouvimos com maior frequência que gostaríamos. Como resposta a isso, dizemos que não é bem assim, que há uma variedade de gêneros e artistas de qualidade, mas que eles estão longe, bem longe, da TV e do rádio. Apenas citar tais artistas, contudo, não surte o mesmo efeito que compartilhá-los. Por isso, compartilhar boas opções de música atual é a intenção deste blog. E a banda carioca Dônica sem dúvidas se encaixa nessa proposta. Continuar lendo

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Experimental, Música Brasileira, MPB

Cósmica beleza de uma Gal estratosférica

Mesmo no auge de seus 50 anos de carreira, Gal Costa não para. Para uma artista consagrada como uma das maiores cantoras da história da nossa música popular brasileira, Gal não está nem um pouco presa à sua musicalidade característica. Ao contrário do que acontece com alguns artistas consagrados após muitos anos de carreira, a cantora não se acomoda em sua zona de conforto e nos entrega este ano um álbum de canções inéditas: Gal Estratosférica. Continuar lendo

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Indie, Pop

How Big, How Blue, How Beautiful: o retorno tão esperado de Florence+The Machine

Entre os grupos famosos e bem-sucedidos do mundo da música nos últimos anos encontra-se Florence+The Machine. Desde o seu debut Lungs, em 2007, o grupo tem encantado fãs em todos os cantos do mundo. Com sua sonoridade de arranjos megalomaníacos recheados de cordas, sopros, instrumentos de percussão, vocais potentes e refrões apoteóticos, o grupo criou uma identidade musical inconfundível. Contudo, em seu mais novo trabalho, How Big, How Blue, How Beautiful, apostam em uma sonoridade mais crua, deixando de lado as harpas, violinos e os refrões apoteóticos. Continuar lendo

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Descubra, Folk

A cativante mistura do folk de Ryley Walker

Navegando pelos cantos da internet, volta e meia nos surpreendemos com o que podemos descobrir à distância de alguns cliques. A internet é um meio riquíssimo e, acima de tudo, democrático, onde podemos entrar em contato com diferentes sonoridades, vindas de diversas partes do Planeta. Foi navegando que conheci artistas como Color Humano, Songhoy Blues, Muddy Brothers e também o belíssimo folk de Ryley Walker. Ao ouvir pela primeira vez suas músicas mescladas de folk e jazz, fiquei estupefato. Nunca tinha sequer imaginado, nem em meus mais distantes devaneios musicados, uma sonoridade assim.  Foi amor à primeira música. E é de seu álbum Primrose Green que falarei neste post. Continuar lendo

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